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Foi uma festa daquela muito difícil de esquecer-se não só pela folia mas também pelas muitas estórias contadas. Pois este conhecido rancho folclórico nortenho realizou, no sábado dia 2 de Março corrente, uma noite aos seus "caçadores" aqueles que nem um ratinho audacioso escapa quando andam lá pelos montes e matas. Tudo o que mexe, zás, não mais mexerá pois levou chumbo para uma casa de família.
O salão da Casa da Madeira esteve lotado e a festa contou com jantar confeccionado com carne de diversos animais selvagens que tiveram o azar de cruzar com estes, uma dúzia, de caçadores implacáveis. Foram-se sem terem tempo de se despedirem da família e amigos.
A carne bem preparada com ingredientes mesmo à moda do Minho estava uma delícia e durante o jantar foi ouvir estes destemidos caçadores que nos fez ficar temerosos pela população de leões (se os houver por cá), ursos, renas e alces pois dos mais pequeninos não reza a "história". Seria o fim dessa bicharada. Cada tiro ficava no mínimo um esticado para já não ousarmos dizer, um pelotão deles.
Gosto muito de participar nestas festas de caçadores pelas estórias que ali se contam.
Lembramo-nos de há tempos numa festa destas, também de minhotos, de alguém contar uma piada dum caçador ter ido à caça e não abater nada nesse dia (isso acontece muitas vezes nesta vida pois os animaizinhos por vezes tiram também férias na Flórida ou no Ártico...). Para não se rirem dele, o caçador, passou por um talho e comprou seis coelhos que pendurou no cinturão. Chegado a casa, ou no habitual lugar de encontro com os colegas, alguém lhe perguntou o porquê dos coelhos já não terem a pele pelo que o caçador, sem pestanejar, respondeu que tinha apanhado os bichos na cama e zás dois tiros e acabou com o forrobodó. Muito espírito tem esta gente....
Bom cá o nosso escriba não quer estar para aqui a insinuar também estórias sobre estes "heróis" de caça grossa ou...fina. O certo é que a comida estava deliciosa e foi comer e repetir quantas vezes o pessoal desejava.
No final, como é sabido nas festas desta gentes do Minho, houve concertinas e folclore e depois dança pelo DJ Five Star que empurrou uma legião de foliões para a pista de dança para ali se abanarem até bem de madrugada.
Lá vem aquele dito antigo que - festa é festa quando estamos no meio de minhotos. E isso já verificámos nas nossas peregrinações que é cem por cento verdade.
Está de parabéns a líder desta nossa associação folclórica, a Lina Pedrosa, o seu time e as cozinheiras que prepararam tão delicioso repasto.
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